LUÍS AUGUSTO GOMES
O cerne da questão no debate político baiano é a quebradeira das finanças do Estado, assunto que naturalmente se reveste de cores especiais por se contrapor ao “sucesso” da gestão financeira anunciada em Salvador pelo prefeito ACM Neto.
Enquanto a Prefeitura programa, após um ano de administração, investimentos de R$ 400 milhões em 2014, o governo do Estado pulveriza no déficit do custeio os recursos arrecadados com o Refis, da ordem de R$ 900 milhões, e joga tudo na antecipação de R$ 1,4 bilhão dos royalties do petróleo.
A sanha arrecadatória não se basta com o atacado e vai também no varejo: chegou à Assembleia projeto que cria e majora taxas para o exercício do poder de polícia no âmbito da vigilância sanitária.
No caso dos royalties, a bancada da oposição entrará no Tribunal de Justiça com pedido de liminar para impedir a tramitação da proposta de emenda constitucional, com base no fato de que seus efeitos chegarão a 2018, comprometendo as receitas do próximo governo. (Por Escrito)
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