Agência ANSA
Moscou – Libertada hoje, 23, após anistia aprovada pela Câmara baixa do Parlamento russo (Duma), Maria Alyokhina, uma das integrantes do grupo Pussy Riot. As informações são do advogado Peter Zaikin à agência de notícias Ria Novosti.
Alyokhina acredita que as anistias concedidas pelo presidente Vladimir Putin pelos 20 anos da Constituição russa são uma jogada de marketing. “Se fosse possível recusar a anistia eu faria, pois não acredito que seja um ato humanitário e sim um golpe de marketing”, declarou.
A outra integrante do grupo, Nadezhda Tolokonnikova, que estava em um hospital carcerário em Krasnoyarsk, Sibéria, também foi solta hoje. Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova foram condenadas em agosto de 2012 a dois anos de prisão, após terem cantado uma “oração” contra Putin na catedral de Moscou.
A Igreja Ortodoxa russa, que teve um importante papel na prisão das roqueiras, disse estar pronta para um diálogo. “Espero que essas duas senhoras possam reavaliar suas ações e quanta dor causaram ao povo de fé por conta delas”, declarou hoje Vsevolod Chaplin, chefe do departamento de relações entre o Patriarcado e a sociedade, que exprimiu o desejo que as Pussy Riot não queiram mais repetir seus atos. (Ansa Brasil)