CLÁUDIO HUMBERTO
Apesar da pressão do ex-presidente Lula para manter nos cargos os ministros candidatos até março, a presidenta Dilma está ansiosa para promover uma reforma ministerial entre 20 de dezembro e 15 de janeiro. Ela está irritada com ritmo lento dos ministros, preocupados demais com suas campanhas, e planeja substituí-los o quanto antes, até para ter o que mostrar em sua própria campanha à reeleição.
Deixa ele – A pressão maior de Lula é por Alexandre Padilha (Saúde). Acha que prolongar sua permanência é vital para a disputa pelo governo paulista.
Todos iguais – Partidos aliados cobram “isonomia” de Dilma: querem que seus ministros fiquem nos cargos até março, como os do PT.
Boquinha – Na expectativa de faturar ministérios, PTB e PROS, dos irmãos Cid e Ciro Gomes, pressionam por imediata reforma ministerial.
Alvo de cobiça – O PMDB também não vê a hora de ver a posse ao senador Vital do Rêgo (PB) na Integração, também cobiçado por PT, PTB, PP, PROS… (Coluna de Cláudio Humberto)