Além de Marcelo Dantas Veiga, 24 anos, que foi exonerado da Assembleia Legislativa a contragosto pelo presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), outros dois genros do deputado já foram funcionários da AL.
Marcelo Dantas Veiga, conhecido como Marcelinho, namorava com a filha mais nova do deputado, Natália Nilo. O jovem tinha sido nomeado subprocurador apenas 20 dias após receber o diploma para um cargo que, pela lei, exigia “reconhecido saber jurídico e reputação ilibada”, mesmo sem nunca ter atuado como advogado em processos na Justiça baiana.
Nota da coluna satélite, do jornal Correio, informa que Marcelinho não foi o primeiro caso de um namorado de uma filha de Marcelo Nilo ganhar emprego na Assembleia Legislativa. De 2008 a 2011, o mesmo cargo de subprocurador da AL era ocopado por Marcos José Ataíde, que se casou com Renata Nilo, outra filha do deputado.
Segundo a nota, entre fevereiro de 2007 e junho de 2008, o namorado de uma terceira filha de Nilo também trabalhou em cargo de confiança no Legislativo. Rômulo Gabriel Moraes Lunelli, que casou-se em 2010 com Marcela Nilo, ocupou o cargo de secretário-geral das comissões.
Isso é que é amor pelos genros.