CLÁUDIO HUMBERTO
O Tribunal Superior Eleitoral sepultou, por decisão unânime, agravo extemporâneo do PDT alegando fraude em 2.660 fichas de apoio à criação do partido Solidariedade, coletadas na cidade de Suzano, em São Paulo. Para desapontamento da cúpula do PDT, que teme perder deputados para a nova sigla, o relator Henrique da Silva alegou que não cabe ao TSE questionar assinaturas validadas pelos cartórios.
Segura, peão – Em crise, desde as denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho, o PDT luta para impedir debandada para o Rede ou o Solidariedade.
Defecção – O Partido Solidariedade tem sido organizado por um deputado do PDT, Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força Sindical.
Briga política – Para o advogado Cristiano Vilela, a decisão – tomada antes do pedido de vistas sobre criação da sigla – evita prejuízo por ‘questões políticas’.
Deixa ver – Do senador Pedro Taques (MT) – assediado por Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) – sobre abandonar o PDT: “Ainda não”. (Coluna de Cláudio Humberto)