Agência ANSA
Nova York e Estrasburgo – As atrocidades cometidas na Síria são resultado de um “fracasso coletivo” da comunidade internacional, advertiu hoje, dia 11, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.
Em um curso na Assembleia Geral da ONU sobre a responsabilidades dos Estados na proteção dos povos, Ban fez um novo apelo ao Conselho de Segurança (CS) pela Síria.
“Nosso fracasso coletivo para evitar as atrocidades cometidas na Síria, faz dois anos e meio, pesará notavelmente na reputação das Nações Unidas e de seus estados membros”, concluiu.
A Alta Representante da União Europeia (UE) para os Assuntos Estrangeiros e a Política de Segurança, Catherine Ashton, por sua vez, disse hoje que a proposta russa para colocar o arsenal químico da Síria sob controle internacional “é importante porque é a primeira vez que a comunidade internacional está unida” sobre o assunto.
Ela ainda ratificou, diante do Parlamento Europeu, a “condenação” da UE ao uso de armas químicas, como suspeita-se que Bashar al Assad tenha feito, acrescentando que o regime de Damasco contava com recursos para perpetrar este tipo de ataque.
A agência de notícias russa Itar-Tass publicou hoje que a Rússia transmitiu aos Estados Unidos os planos de colocar sob controle internacional o arsenal químico sírio. A proposta deve ser discutida amanhã pelos chefes de diplomacia de Washington e Moscou, John Kerry e Serguei Lavrov, respectivamente. (Ansa Brasil)