AGÊNCIA ANSA
A presidente Dilma Rousseff cedeu aos apelos da base aliada e aceitou liberar a transferência, por herança, de autorização para explorar o serviço de táxi, que ela mesma tinha vetado.
O ministro Luís Inácio Adams, chefe da Advocacia Geral da União, acertou a inclusão de emenda na lei 12.587/12, que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, garantindo aos herdeiros o direito à exploração do serviço, com prévia anuência do poder municipal.
A justificativa do Planalto para veto foi que a matéria seria competência municipal, portanto não poderia se regulada por lei federal.
A pedido de Dilma, o líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), e o líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho (RJ), se reuniram com Adams e as ministras Ideli Salvatti (Relações Exteriores) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), para acertar os ponteiros.
Dilma confidenciou a Garotinho, durante reunião com os líderes da base, que vetou “sem querer” a emenda dos taxistas.
Comprometido com a causa, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), já havia avisado ao Planalto que derrubaria o veto. (Ansa Brasil)