AGÊNCIA ANSA
Cairo – O porta-voz do Exército egípcio desmentiu hoje, dia 10, a realização de um ataque israelense na península do Sinai contra uma base de lançamento de foguetes. “É falso que ocorreram ataques de Israel no território egípcio”, afirmou Ahmed Ali, negando qualquer tipo de coordenação com o governo israelense. “Estamos investigando as circunstâncias do episódio”, explicou o oficial.
Segundo a agência de notícias oficial egípcia Mena, foi um helicóptero Apache egípcio que atacou o grupo de milicianos fundamentalistas islâmicos no Sinai. Entretanto, o grupo jihadista “Guerrilheiros de Jerusalém” divulgou um comunicado em que afirma que “um drone israelense matou quatro milicianos em um ataque no Sinai”.
No texto publicando no site Internet el Dostur el Asly, foi confirmado que as vítimas “estavam preparando mísseis para atacar Israel”. O grupo acusou o governo do Egito de “cooperação e conivência” com Israel. “O Exército egípcio permitiu muitas vezes aos drones sionistas de violar o seu espaço aéreo”, informou o comunicado, que ameaçou continuar os ataques contra o território israelense. Não foi possível verificar a autenticidade do comunicado.
Pelo menos cinco milicianos morreram ontem no ataque aéreo realizado supostamente por um drone, um avião não tripulado, israelense. O alvo do bombardeio foi uma base para o lançamento de mísseis localizada em uma área desértica da península do Sinai, próxima a divisa entre Israel e Egito, perto de Rafah.
Segundo observadores norte-americanos citados pelo jornal New York Times, Israel teria drones para a observação e o monitoramento, mas esses não seriam equipados para disparar mísseis. (Ansa Brasil)