O interventor do Bahia, Carlos Rátis, descobriu o saque de mais de R$ 2 milhões de uma das contas bancárias do clube, no mesmo dia em que a Justiça afastou Marcelo Guimarães Filho da presidência do tricolor. O dinheiro, segundo fontes que participam da devassa na contabilidade do time, foi transferido para outra conta, só que em nome de um procurador de jogadores conhecido pelas ligações estreitas com o cartola. Nos próximos dias, Rátis vai convocar uma coletiva para apresentar a lista de rombos deixados pelo grupo controlado por Marcelinho.
Vendaval – Além do saque milionário, Carlos Rátis recebeu um relatório desanimador sobre as finanças do Bahia em outros bancos. Só encontrou contas zeradas e um débito de cerca de R$ 150 mil em uma instituição financeira. Agora, o interventor corre contra o relógio para pagar os salários atrasados da folha de junho e arranjar dinheiro para os de julho. “Se fosse uma empresa, o time estava completamente falido”, resumiu um perito contratado para analisar a contabilidade do clube. (Coluna Satélite, Correio)