CLÁUDIO HUMBERTO
Apesar de manter uma “Policia Legislativa”, que aliás custa muito caro ao contribuinte, a Câmara dos Deputados confirmou ontem que não vai prender Natan Donadon (PMDB-RR), deputado ladrão transitado em julgado, foragido da Justiça, ainda que ele apareça por lá. A Câmara foi buscar em tecnicalidades o pretexto para o corporativismo: o mandado de prisão do Supremo Tribunal Federal foi dirigido à Policia Federal.
Pilatos – A assessoria da Câmara garante que “ninguém mais” pode prender o deputado corrupto, além da PF. Nem a “Polícia Legislativa” nem a Civil.
Cumplicidade – É antiga a atitude “legalista” da Câmara, em defesa de meliantes com mandato, criando dificuldades ao cumprimento de sentenças judiciais.
Tutti amici – Donadon está condenado à cadeia, por roubo, desde 2010, e só agora Henrique Alves, presidente da Câmara, vai abrir processo de cassação.
Corporativismo – É freqüente a Mesa Diretora da Câmara se recusar até mesmo a tomar conhecimento de ordens judiciais nos casos de cassação de mandato. (Coluna de Cláudio Humberto)
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