CLÁUDIO HUMBERTO
“Herdeiro político” do chavismo, o presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, foi eleito neste domingo (14) presidente do país, em votação realizada 40 dias após a morte do líder Hugo Chávez. Seu rival, o oposicionista Henrique Capriles, não reconheceu a vitória do chavista e pediu recontagem total dos votos.
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Em vitória já prevista, mas por uma margem de 1,59 ponto percentual, bem mais apertada do que o esperado, Maduro superou o oposicionista e governará até 2019. Maduro teve 50,66% dos votos, contra 49,07% de Capriles, segundo Tibisay Lucena, chefe do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. Ela afirmou que os resultados são irreversíveis, pediu respeito a eles e aconselhou os venezuelanos a se manterem em casa.
Falando a uma multidão de chavistas desde o Palácio de Miraflores, Maduro disse que sua vitória foi “justa e legal” e prometeu manter as conquistas dos 14 anos de governo Chávez. O presidente eleito firmou que apoia uma auditoria nos votos. (Coluna de Cláudio Humberto)