O novo corregedor da Câmara, Átila Lins (PSD-AM), empossado nesta quarta-feira pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para um mandato de dois anos, comunga da tese de que cabe à Câmara, no caso dos casos de deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal no mensalão, ater-se à análise das formalidades do processo, sem discussão do mérito.
A tese, defendida por Henrique Alves, contraria o interesse dos condenados. Cauteloso, Lins afirma que irá aguardar o acórdão do Supremo para se posicionar, mas adianta que, para ele, a corregedoria deve emitir parecer sobre as formalidades legais e constitucionais.
— Prezo as decisões judiciais, temos que atacar as formalidades. A corregedoria irá emitir parecer sobre as formalidade legais e constitucionais. Vou ser defensor do regimento e da Constituição. O ato que criou a corregedoria já fala nas decisões judiciais, diz que serão analisadas formalmente, analisar as formalidades legais, nunca você adentrar em outras conjecturas, é claro que cada caso é um caso — disse Átila Lins em entrevista ao jornal O Globo.(Isabel Braga, O Globo)