Salvador – O grupo operacional de Emergência Fitossanitária da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), foi mobilizado na última terça-feira (2) para a contenção do avanço da Helicoverpa sp., praga que vem promovendo severos danos aos cultivos de soja e algodão do Oeste da Bahia.
Os fiscais estaduais da Agência e as entidades de classe Abapa, Aiba e demais consultores técnicos do sistema de produção da soja, milho e algodão, principais culturas hospedeiras da praga, ficarão instalados durante dois meses nos municípios de Baianópolis,Luiz Eduardo Magalhães, Barreiras, São Desidério, Correntina, Jaborandi, Cocos, Riachão das Neves e Formosa do Rio Preto para monitorar e analisar as ações de controle e manejo da lagarta.
Em atendimento à Portaria Estadual 056/2013 que institui o grupo operacional de Emergência Fitossanitária no âmbito da Secretaria de Agricultura (Seagri), a Adab visa aplicar inquéritos fitossanitários, mapear as áreas de ocorrência da praga, caracterizar o perfil do cotonicultor, estimar a incidência da praga e os danos econômicos associados, auditar o processo de controle da praga (aplicação de inseticida, implantação de áreas de refúgio, cumprimento do vazio sanitário), além de realizar seminários e palestras com os produtores da região.
“Dentre as recomendações para a contenção do avanço da praga, pesquisadores da EMBRAPA/Algodão e de renomadas Universidades (USP, Ufes e Uneb), assim como os consultores particulares, preconizam a utilização de uma molécula específica para a Helicoverpa, a implantação de vazio sanitário, o estabelecimento de áreas de refúgio e utilização criteriosa de organismos geneticamente modificados (OGM)”, afirma o diretor de Defesa Sanitária Vegetal, Armando Sá.