A postura de oposicionista na Bahia, junto ao desejo de candidatura ao governo baiano em 2014, além da ligação com o DEM estadual e a oposição ferrenha ao PT, tornam o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) alvo de especulação no âmbito da política federal. Informações de colunistas nacionais, nos últimos dias, deram como próxima a saída do peemedebista da vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, cargo que ocupa em função da aliança com a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).
A movimentação para que tal fato aconteça seria motivada pelo flerte com o DEM, que se intensificou com o apoio dado ao prefeito ACM Neto na disputa pela prefeitura de Salvador e os burburinhos de unidade no próximo ano. O líder do PMDB negou a veracidade das informações. Segundo ele, as notas que cogitam a sua saída da Caixa e um suposto desprestígio com a cúpula do PMDB foram “plantadas”.
O indicativo de que o peemedebista poderia não estar desfrutando da mesma influência junto à cúpula da sigla, teria sido gerada pela ausência em um almoço, no Palácio Jaburu, com o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O desgaste, citado pelo colunista da Revista Veja, Lauro Jardim, foi negada com veemência por Geddel. Ele destacou o oposto, ao lembrar ter sido eleito recentemente como secretário geral do PMDB. O ex-ministro explicou ainda que não estava no almoço porque participava de um evento institucional da Caixa, em Salvador. (Lilian Machado, Tribuna)