LUÍS AUGUSTO GOMES
A menos que se repita a situação da deputada Alice Portugal (PCdoB), que terminou desistindo de disputar a Prefeitura de Salvador depois que todos a davam como certa, o PT terá no ex-prefeito Luiz Caetano um candidato ao governo que levará seu nome, pelo menos, até a convenção do partido.
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Já havíamos noticiado essa disposição em matéria postada no dia 21, sob o título “Petistas confirmam hoje Caetano na sucessão”, anunciando uma reunião com a participação, entre outros, dos deputados Nelson Pelegrino e Josias Gomes, além de Valmir Assunção, que não compareceu, mas foi representado pelo militante Ivan Alex.
De lá para cá, o movimento tem crescido e ganhou uma agenda que, pelos passos iniciais, demonstra que o grupo não está para brincadeira: além de um roteiro de viagens pelo Estado, está sendo articulada uma conversa com o deputado Marcelino Galo, visando à inclusão no processo de sua corrente partidária, o Movimento PT.
Reuniões com presidentes de Câmaras e partidos – O fim de semana que se aproxima também já tem programação. Amanhã, haverá uma plenária do PT de Camaçari e domingo o ex-prefeito se reunirá com correligionários que presidem as Câmaras de cinco municípios da Região Metroplitana de Salvador: Camaçari, Catu, Vera Cruz, Pojuca e Simões Filho.
As atividades não param segunda-feira, quando, à noite, num restaurante da orla marítima, Caetano conversará com os presidentes de seis partidos chamados “nanicos” – PTdoB, PSDC, PEN, PSL, PRP e PSL, para, segundo um deles, “afinar os entendimentos”.
Fonte petista diz que chapa está definida – Todo o empenho de Caetano tem um obstáculo sério, chamado Rui Costa. Fonte do PT confidenciou a Por Escrito que “está tudo fechado no governo”.
A chapa estaria formada pelo secretário da Casa Civil na cabeça e o vice-governador Otto Alencar (PSD) para o Senado, cabendo o lugar de vice ao PP, por indicação do deputado João Leão.
Essa composição já teria sido, inclusive, comunicada à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula, sendo tudo mais “firula, factoide e vontade alheia”.
A fonte acrescentou que Rui, questionado sobre o fato de Marcelino Galo não o apoiar, mostrou seu celular cheio de ligações do deputado e disse: “É tudo pedido, não vou atender nenhum”. (Por Escrito)