Danilo Macedo
Agência Brasil
Brasília – A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu hoje (25) pedir informações ao advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, sobre denúncias de seu envolvimento no esquema desmontado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
Além de Adams, o corregedor-geral da Advocacia-Geral da União (AGU), Ademar Passos Veiga, terá de se manifestar sobre suspeitas levantadas em sindicância interna sobre a participação do ministro e que foram arquivadas.
“Mandei intimar todo mundo para que prestem informações, a ele [Adams] e ao corregedor, porque uma das denúncias é que o corregedor fez corpo mole, que o corregedor não tinha independência para verificar”, disse o presidente da comissão, conselheiro Américo Lacombe. Segundo ele, Adams e Veiga têm até dez dias para apresentar explicações.
A AGU informou, em nota divulgada no último sábado (23), que a corregedoria do órgão, após analisar “detidamente cada aspecto suscitado pela Comissão de Sindicância, confrontando os documentos e dados existentes nos processos, concluiu pela inexistência de irregularidade na atuação do advogado-geral da União, seja por ação ou omissão”.