CLÁUDIO HUMBERTO
Passaportes diplomáticos já salvavam vidas. Luiz Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil em Paris até 1942, salvou mais de mil pessoas de serem enviadas a campos de extermínio (judeus, gays, comunistas e artistas), entregando-lhes o documento. A corajosa atitude do diplomata contrariou o ditador Getúlio Vargas, simpático aos nazistas. O papel desse herói brasileiro será relatado a Dilma neste domingo, Dia do Holocausto, em encontro com a comunidade judaica.
Mulher coragem – Também será relatado, domingo, o papel de Aracy de Carvalho, mulher do diplomata e escritor Guimarães Rosa, protegendo judeus em perigo.
Não esquecer – O relato sobre Souza Dantas será da professora Maria Luiza Tucci Carneiro, da USP e do Instituto Shoá de Direitos Humanos. (Coluna de Cláudio Humberto)