AGÊNCIA ANSA
Roma – A televisão árabe Al Jazeera afirmou que 34 reféns estrangeiros e 15 sequestradores islâmicos teriam morrido hoje em um bombardeio aéreo realizado pelo Exército da Argélia em um campo de gás em In Amenas, no sul do país. O local havia sido ocupado por radicais islâmicos como forma de protestar contra a intervenção militar francesa no Mali.
Entre os mortos, estaria um dos líderes dos sequestradores, identificado como Abu Al Bara. Fontes locais disseram que os reféns e os sequestradores estavam em um ônibus, no qual pretendiam fugir furando um bloqueio do Exército argeliano, quando foram atacados.
O governo britânico confirmou a realização de uma operação militar na Argélia, enquanto o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse que as informações que chegam ainda são contraditórias.
Antes do ataque, os radicais islâmicos, ligados à rede Al-Qaeda, chegaram a anunciar que estavam com 41 estrangeiros. Um porta-voz do grupo contou que, agora, restariam apenas sete reféns vivos.
O grupo tomou a usina de Tinguenturin, controlada por um consórcio formado pela petrolífera britânica British Petroleum, pela tunisiana Sonatrach e pela norueguesa Statoil.