Tudo indica que o governo mudou de estratégia em relação às previsões que vinham sendo feitas sobre o ferryboat. Agora quem faz previsões sobre as operações do sistema para este Verão e, especialmente para o Carnaval, é o próprio governador Jaques Wagner, que tentou corrigir, no final do ano, a informação do seu vice-governador, Otto Alencar, de que a população contaria com sete embarcações em tráfego.
Wagner informou que seriam cinco e não sete. Mesmo, assim, errou. O navio “Rio Paraguaçu” só entrou em tráfego no último dia do ano e o “Pinheiro” não operou. Com muito esforço, só quatro e não cinco e muito menos os sete prometidos.
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Ultimamente, nota-se que o secretário Otto Alencar deixou de falar sobre o ferry. Deixou ou teve a atribuição cassada pela cúpula do governo. O diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, também anda mudo.
Hoje quem apareceu em uma emissora de rádio para ”prometer” foi Robinson Almeida, secretário de Comunicação do governador. Comedido, disse que “até o final do Verão, 90% dos ferries estarão em tráfego”. A frota do sistema é composta de oito embarcações: quatro operando e outras quatro em reforma, já que o “Ipuaçu” também foi rebocado do terminal de Bom Despacho com destino à Base Naval, segundo se informa.
Entre promessas e promessas, o Verão vai acabar e nada de o sistema ferryboat funcionar sequer “mais ou menos”. Uma lástima, um vexame. A operação pífia do governo no ferry está conseguindo ser até pior, em algumas oportunidades, que a da péssima TWB. O governo não acertou uma previsão sequer em relação as prazos para a reintegração dos ferries que estão passando por serviços na Base. Isto acontece por falta de planejamento e pela incmopetência.