Uma estátua em homenagem ao centenário de nascimento do escritor baiano Jorge Amado (1912-2001) foi depredada três dias depois de ser inaugurada em uma praça em Salvador. O rosto do escritor recebeu o símbolo da anarquia, além de outros rabiscos.
A escultura de bronze, feita pelo artista plástico Tatti Moreno, mostra Jorge Amado –em tamanho real– sentado em um banco ao lado da mulher, a também escritora Zélia Gattai, morta em 2008, e o cachorro do casal, Fadul.
A exemplo da estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade na praia de Copacabana, no Rio, ela fica de frente para o mar.
“O choque foi grande. É uma estupidez. A gente mal inaugurou, todo mundo estava parabenizando, gente pra burro visitando, e de repente aconteceu isso”, disse o autor da escultura.
Tatti Moreno desenvolveu o trabalho em parceria com a Amarv (Associação de Moradores do Rio Vermelho), bairro onde Jorge morava. (Nelson Barros Neto, da Folha)