A Polícia Civil investiga se a morte do cantor sertanejo José Bonifácio Sobrinho Júnior, conhecido como Boni Júnior, foi um homicídio. Boni tinha 28 anos e morreu no dia 28 de outubro deste ano. Segundo versão da Polícia Militar (PM) na época, ele se envolveu em um acidente com um carro da corporação após furar um bloqueio policial na GO-515, que liga Panamá a Goiatuba, e atirou contra os militares. A família, no entanto, contesta a versão. “Meu filho nunca portou arma de fogo. Ele não era bandido. Era cantor, músico e intérprete. A única arma dele era o violão”, declarou ao G1 a mãe da vítima, a secretária Terezinha Luiz Vinhal, de 54 anos.
A reconstituição do dia da morte do cantor foi feita hoje. Segundo um dos delegados responsáveis pela investigação, Ricardo Chueire, ficou comprovado pela perícia técnica que a cena da morte foi alterada e que o artista foi alvejado com um tiro na cabeça. Corpo do sertanejo deverá ser exumado para ajudar nas investigações, mas a data ainda não foi definida.
Na época do acidente, os PMs contaram que o cantor estaria fazendo manobras perigosas na cidade de Panamá e, quando percebeu a presença da polícia, teria tentado fugir para Goiatuba. De acordo com eles, uma barreira foi montada na pista para deter o músico, mas ele não teria parado e bateu no carro da polícia. Os PMs contaram também que Boni Júnior atirou contra os carros da polícia e, por isso, os militares teriam disparado contra o carro que ele conduzia.(G1/TV Anhanguera)