Instalou-se um sentimento de apreensão na Venezuela. O país segue com atenção os relatórios clínicos sobre o presidente, operado de novo de um câncer num hospital de Cuba.
Houve complicações no pós-operatório de Hugo Chávez. Segundo o ministro da Informação, ocorreu uma hemorragia que está a dificultar o processo de recuperação.
Ao que tudo indica, vão ser administrados tratamentos para parar a hemorragia, mas, de acordo com o executivo, os sinais vitais estão normais e a evolução é favorável.
Seja como for, o vice-presidente recorda que o momento é difícil e por isso pede a união de todos.
À medida que se multiplicam as vigílias e as missas que pedem as melhoras de Hugo Chávez, crescem os rumores sobre a morte. Boatos que depressa são desmentidos pelos colaboradores do chefe de Estado.
O momento é tenso. Hugo Chávez sabia do perigo que enfrentava com esta nova cirurgia, feita também em Cuba e que acabou por demorar seis horas.
Antes de partir, e numa decisão inédita, Chávez apontou Nicolas Maduro, o atual número dois, antigo motorista de camiões, como seu sucessor, caso ficasse impedido de exercer o cargo. (TVI 24)