CLÁUDIO HUMBERTO
Os chamados dissidentes do PMDB ameaçaram lançar candidato à presidência do Senado, mas nenhum deles topa enfrentar a parada dura chamada Renan Calheiros (AL), o favorito. Receosos de criar indisposição com o provável sucessor de José Sarney, os “rebeldes” estimulam candidatos de outros partidos, como Randolfe Rodrigues (PSOL), que desafiou Sarney na última eleição ao comando da Casa.
Sem interesse – O senador Pedro Taques (PDT-MT) também foi sondado para disputar contra Renan Calheiros, mas garante que não tem o menor interesse.
Pularam fora – O grupo chegou a cogitar os senadores do PMDB Jarbas Vasconcelos (PE) e Luiz Henrique (SC) para a disputa. Os dois desconversaram.
Voo solo – Para os dissidentes, só quem atua individualmente, como Pedro Simon (RS), aceitaria a empreitada. Mas com chances mínimas no PMDB.
Barganha política – O partido de maior bancada no Senado – no caso, o PMDB – elege o candidato a presidente que, pela tradição, é referendado no plenário. (Coluna de Cláudio Humberto)