AGÊNCIA ANSA
Miami – O ex-chefe carcerário de Cuba, Marino Rivera, acusado de repressão por grupos ligados aos direitos humanos, estaria vivendo no sul da Flórida, nos Estados Unidos, segundo a imprensa local.
Entre as acusações contra Rivera, ex-chefe de prisões no estado de Villa Clara, em Cuba, está negar tratamento médico a um detento e ter retirado uma sonda alimentar de outro preso.
Segundo o jornal El Nuevo Herald, um grupo de advogados em Miami questionou agentes federais norte-americanos sobre como, apesar de seus antecedentes, o país permitiu a entrada de Rivera.
O dissidente cubano Guillermo Fariñas, vencedor do prêmio Sakharov do Parlamento Europeu, em 2010, afirmou que Rivera “arrancou duas agulhas intravenosas” de seus braços, durante uma greve de fome em 1998.
Assim como sua esposa, Marino Rivera foi um alto oficial no Ministério do Interior cubano e teve sob sua responsabilidade a segurança interna, o sistema carcerário e os bombeiros.