A presidente Dilma Rousseff, que passou o primeiro turno evitando envolvimento direto nas disputas eleitorais, deverá atuar de forma mais agressiva nas eleições municipais. Além de gravar depoimentos para os aliados, a presidente deverá subir nos palanques dos candidatos governistas Fernando Haddad, em São Paulo, Vanessa Grazziotin (PCdoB), em Manaus, e Nelson Pellegrino (PT), em Salvador, que disputam o segundo turno com a oposição.
Mas, como fez no primeiro turno, Dilma está decidida a evitar palanques que dividem a base governista, para não deixar mágoas e ter respostas desagradáveis aos interesses do Palácio do Planalto. A presidente vai resistir a eventuais pressões do PT para participar, por exemplo, da campanha em Fortaleza, onde Elmano de Freitas (PT) concorrerá com Roberto Cláudio (PSB).
No primeiro turno, a presidente acabou participando das campanhas de Haddad, em São Paulo, depois que a candidatura ganhou força e deu indicações de que iria ao segundo turno, e de Patrus Ananias, em Belo Horizonte. Na capital mineira, embora o PT disputasse com o PSB, Dilma foi a um comício de Patrus, em resposta ao apoio do PSDB a Márcio Lacerda. (O Globo)