AGÊNCIA ANSA
Santiago do Chile – A mãe da ex-presidente do Chile Michelle Bachelet, Angela Jeria, justificou o silêncio de sua filha em relação à possibilidade dela se candidatar à Presidência e disse que “por norma das organizações internacionais ela não pode se referir à política do país de origem”.
Jeria, que tem um papel ativo nas campanhas eleitorais municipais, antecipou que Bachelet, atual secretária-geral da ONU Mulheres, poderia definir em dezembro seu futuro político.
“Ela pode tomar a decisão de continuar na Secretaria, porque o cargo é de quatro anos, ou de fazer outra coisa em sua vida”, assegurou Jeria, acrescentando que “o desejo das pessoas é que ela volte” e garantiu que os chilenos “a amam”.
Bachelet é a figura política melhor avaliada de acordo com todas as pesquisas e é também a mais cotada para assumir a Presidência do Chile, já que 50% manifestam apoio a sua candidatura, contra 7% que respaldam o ministro de Obras Públicas, Laurence Golborne, e 2% que defendem o ministro da Defesa, Andrés Allamand, e o ministro da Economia, Pablo Longueira.
As eleições presidenciais do Chile estão marcadas para acontecer em novembro de 2013.