CLÁUDIO HUMBERTO
Irritada com o ritmo próprio da diplomacia, a presidenta Dilma Rousseff está com a ideia fixa de que o Itamaraty tem de ser mais rápido e eficiente. Quando recebeu das mãos do ministro Antônio Patriota a lista de candidatos a embaixador, Dilma logo perguntou se algum deles era “engenheiro”, e adotou o raciocício de que o Itamaraty “precisa” de profissionais da engenharia, conhecidos pela praticidade e objetividade.
Sem perdão – Dilma teme que outros eventos sejam prejudicados pela falta de objetividade do Itamaraty, como a Rio+20, que obteve resultados pífios.
Pagou sapo – A presidenta também reclama da falta de ousadia do Itamaraty. Nos EUA, deu um puxão de orelha público em Antônio Patriota.
Ninguém merece – Diplomatas da Casa se compadeceram pela forma com que Antônio Patriota é tratado por Dilma. Orientaram-no até a pedir demissão. (Coluna de Cláudio Humberto)