CLÁUDIO HUMBERTO
Com orçamento reduzido, numa pindaíba que é uma das maiores de sua história, o Exército brasileiro se vê agora na contingência anedótica de substituir as balas de festim por recursos onomatopeicos. A ordem é economizar, por esse motivo, agora, no treinamento de combate em algumas unidades militares, os tiros são simulados como em brincadeiras infantis, gritando o ruído das rajadas: “Ra-ta-po-po!”.
Nem de festim – Oficiais generais temem que muitos dos integrantes do Exército concluam o período de treinamento sem disparar um único tiro.
Pindaíba – O general Augusto Heleno disse certa vez que no Exército falta verba até para gasolina, em eventual deslocamento de tropas à fronteira.
Melhor ser PM – As Forças Armadas têm os salários achatados. No DF, um PM iniciante ganha mais que um capitão do Exército com nove anos na caserna.
Bolso vazio – “Grevistas de sangue azul”, como Dilma chama fiscais da Receita e da Vigilância Sanitária, ganham 60% a mais que generais do Exército. (Coluna de Cláudio Humberto)