LUÍS AUGUSTO GOMES
Pesquisa qualitativa que circula nos meios políticos revela que um dos motivos da dificuldade de crescimento de Nelson Pelegrino – cronologicamente o primeiro a ser declarado candidato a prefeito, no ano passado – está na tese do “alinhamento” da Prefeitura aos governos federal e estadual.
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“Esse argumento não cola nem em Salvador nem em qualquer outra cidade do Brasil, porque o eleitor percebeu que isso não é bom. A aliança afrouxa e o governo tende a passar o rolo sem contestação”, disse a Por Escrito um analista da cena política que teve acesso aos dados.
Levando o exemplo para a Assembleia Legislativa, é possível, segundo ele, estimar o estrago que a desproporção causa ao sistema democrático: “Se a oposição tivesse pelo menos um terço dos deputados, poderia manter sessões e criar CPIs. A população começa a ter essa compreensão”.
Xeque ao rei – Ainda sobre o “alinhamento”, como praticá-lo sem usar na propaganda a foto do governador Jaques Wagner? A avaliação serena chegará à conclusão de que o prejuízo de colocá-la é menor do que o de não a colocar. (Por Escrito)