CLÁUDIO HUMBERTO
Christine Assange se define como uma mãe preocupada, “como qualquer uma estaria se seu filho estivesse trancado em uma embaixada, sem ver a luz do dia”. O australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, está refugiado desde junho na Embaixada do Equador, país ao qual pede asilo político em Londres.
Da capital do país, Quito, Christine disse à BBC que acredita que a decisão da Justiça britânica de extraditá-lo para a Suécia – onde é acusado de crimes sexuais – é motivada politicamente.
Ambos suspeitam que, da Suécia, ele seria enviado aos EUA onde o governo investiga possíveis crimes cometidos com a divulgação de dezenas de milhares de documentos pelo Wikileaks há quatro anos.
Ela já se encontrou com o presidente do Equador, Rafael Correa, o ministro das Relações Exteriores, Raúl Patino, entre outras lideranças do país. (Coluna de Cláudio Humberto)