Londres – A seleção brasileira feminina de vôlei estreou hoje à noite nos Jogos Olímpicos de Londres com uma vitória de 3 a 2 (25/18, 23/25, 35/19, 25/27 e 15/12) sobre a Turquia. Na segunda-feira, às 12h45m (horário de Brasília), as campeãs olímpicas voltam à quadra para uma reedição da final de Pequim 2008: enfrentam a seleção dos EUA, que também estreou com vitória no Grupo B (3 a 1 contra a Coréia do Sul).
“Estreia de Jogos Olímpicos, time renovado, contra uma equipe boa. Claro que seria complicado. O importante é que vencemos”, afirmou a ponteira Paula Pequeno. Mas para a líbero Fabi, o Brasil se enrolou além da conta. “O importante é a gente começar vencendo. Mas vacilamos no quarto set, achamos que o jogo estava ganhou. Mas este time da Turquia é muito bom. Isso não pode se repetir”, disse.
Sem duas de suas principais jogadoras da campanha de ouro de Pequim – a levantadora Fofão e a meio-de-rede Walewska –, a equipe de José Roberto Guimarães enfrentou um adversário que vem sendo a grande surpresa do vôlei feminino nos últimos anos, vencendo o Pré-Olímpico europeu. Depois de um primeiro set relativamente tranquilo, em que abriu rapidamente seis pontos de vantagem no placar (12 a 6), a seleção brasileira passou a ter trabalho no segundo, quando as turcas acertaram a defesa e forçaram bastante o saque para quebrar o passe adversário.
Os dois times se alternaram na liderança, mas as turcas conseguiram fechar o set num contra-ataque. Empolgada, a equipe europeia voltou bem melhor para o terceiro set e não demorou para abrir 9 a 6. Mas veio a reação brasileira, que contou com dois importantíssimos pontos de bloqueio, e a equipe de Zé Roberto fez 15/11. Administrando a vantagem, as brasileiras se aproveitaram de momentos inspirados de Thaisa, incluindo o ace que selou a série.
No quarto set, as campeãs olímpicas voltaram num ritmo implacável e precisaram de pouco mais de 16 minutos para abrir 16 a 9. Mas a Turquia equilibrou o jogo e igualou o placar em 22 a 22. O jogo ficou parelho até que as turcas fechassem em 27 a 25. No tie-break, o time brasileiro conseguiu controlar mais os nervos e manteve a calma. Mesmo com o equilíbrio que marcou toda a partida, fechou em 15/12 e respirou aliviado.