A defesa de Jailson Alves de Oliveira, detento que teria ouvido uma confissão de um dos réus do caso Eliza Samudio, pediu à Justiça mineira para que o cliente e a mulher dele sejam incluídos no programa de proteção à testemunha. De acordo com o advogado Angelo Carbone, o preso e a esposa estariam sendo ameaçados de morte. A petição foi entregue, na última segunda-feira (23), à Vara de Execução Criminal (VEC) de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Jailson de Oliveira teria ouvido revelações sobre a morte e desaparecimento da ex-modelo. Ele disse à polícia que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, afirmou ter matado a ex-namorada do goleiro, queimado o corpo e jogado em uma lagoa. Ele também denunciou um suposto plano para matar cinco pessoas envolvidas no processo.
De acordo com o juiz da VEC, Wagner Cavalieri, a análise do pedido inclusão em programa de testemunha é competência da Vara do Tribunal do Júri da comarca e, por isso, encaminhou uma cópia do documento ao magistrado responsável. A assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não soube informar, nesta quinta-feira (26), se havia um novo andamento para o pedido.
O documento foi entregue à Justiça dias após Jailson de Oliveira ter fugido do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) São Cristóvão, na capital mineira. O detento foi recapturado em São João Evangelista, na Região do Vale do Rio Doce, e levado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde também estão detidos dois réus do caso Eliza – Bruno Fernandes e Luiz Henrique Romão, o Macarrão. (G1)