CLÁUDIO HUMBERTO
O processo da Operação Caixa de Pandora, ocorrida em 2009, contém revelações curiosas. Um mês antes da ação da Policia Federal, por exemplo, o Ministério Público Federal interceptou um pacote com R$ 63 mil, em dinheiro vivo, que, segundo o operador do esquema e delator Durval Barbosa foram enviados por Sedex pela CTIS, empresa de informática do DF. Ninguém da CTIS aparece nos vídeos de Durval.
Desistência – O delator declarou à PF, em depoimento, que o dinheiro enviado por Sedex era para Arruda outras pessoas, mas que desistiu de entregá-lo.
Mandou, chegou – O pacote de R$ 63 mil que chegou por Sedex foi entregue à promotora de Justiça Alessandra Queiroga, que já investigava o esquema.
Única fonte – Toda a denúncia do MPF, na Operação Caixa de Pandora, é baseada nas declarações do delator, em muitos casos sem provas, nem vídeos. (Coluna de Cláudio Humberto)