CLÁUDIO HUMBERTO
As decisões desastradas adotadas pelo Brasil no caso do Paraguai, incluindo a trama para enfiar a Venezuela no Mercosul, foram da presidenta Dilma Rousseff, ouvindo somente o aspone Marco Aurélio Garcia e o ministro Celso Amorim (Defesa). Mas quem vai explicá-las, hoje, na Comissão de Relações Exteriores do Senado, coitado, é o atual chanceler Antonio Patriota, que nada teve a ver com a trapalhada. A sessão da comisão, que estava marcada para as 10h, foi antecipada para as 08h30.
Críticos a postos – Antonio Patriota será tratado educadamente, hoje, no Senado, mas não terá vida fácil: encontrará vários críticos da política externa brasileira.
Perguntem a ela – O chanceler Patriota teme ser indagado sobre o que não pode explicar: por que a presidenta Dilma não o ouviu sobre a crise no Mercosul.
Boca do forno – A área jurídica do PSDB já elabora a representação que tentará anular no STF as manobras do Brasil para enfiar a Venezuela no Mercosul. (Coluna de Cláudio Humberto)