Agência Brasil
Rio de Janeiro – Médicos e funcionários do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras e do Hospital Geral de Bonsucesso aderiram hoje (9) à greve dos servidores que desde o mês passado vem reduzindo o funcionamento nos hospitais federais. Com a adesão, sobe para seis o número de unidades de saúde no Rio de Janeiro que suspenderam o atendimento, inclusive de especialidades importantes, como cardiologia, ortopedia e ginecologia, por tempo indeterminado.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev), as consultas e cirurgias eletivas estão suspensas nas três unidades e só os casos considerados de urgência estão sendo atendidos. O objetivo da paralisação é forçar o governo a voltar a negociar com o movimento. A categoria reivindica, entre outros itens, um reajuste de 22,08%, jornada de 30 horas de trabalho sem redução salarial, incorporação das gratificações e correção dos benefícios.
De acordo com o diretor do Sindsprev, Júlio Tavares, no Hospital Geral de Bonsucesso, o número de consultas por dia chega a 3,6 mil e por mês, a 60 mil. Segundo ele, com a paralisação, houve uma queda de quase 75% no atendimento. A assessoria de imprensa da unidade informou, no entanto, que a média mensal de consultas é 24 mil e que o hospital está funcionando normalmente.
No Into, hospital de referência em ortopedia no estado, a assessoria de imprensa também negou que haja greve. A nota informa que o hospital “funciona normalmente e nada foi alterado aos pacientes nesta segunda-feira”. Já a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Cardiologia informou, por telefone, que não vai comentar a greve.
No final da tarde de hoje, o comando grevista vai se reunir para avaliar a entrada dos servidores das três unidades no movimento. Amanhã (10) os servidores administrativos do núcleo do