Salvador – Em greve há 86 dias, os professores da rede estadual estiveram nesta quinta-feira (4) no Ministério Público da Bahia, para solicitar que o órgão intermedie uma negociação com o Governo do Estado, que está irredutível: não aceita em hipótese alguma pagar este anos os 22% de reajuste reivindicado pela categoria, só em parcelas – 7% em novembro, 7% em abril de 2013 e mais 6,5% do reajuste concedido ao funcionalismo público.
Além do aumento de 22% este ano, os professores querem a revogação da lei que incorpora gratificações aos salários.
A reunião no Ministério Público contou com a participação dos promotores de Justiça Márcio Fahel, José Vicente Lima, Luís Cláudio Nogueira, Roberto Gomes e Marcelo Guedes. A APLB/Sindicato foi representada pelos dirigentes Rui Oliveira e Marilene Betros.
Durante o encontro foi colocado que questões relacionadas à greve são objeto de processos judiciais em curso em diversas instâncias, formalizados por ambas as partes, e ficou definido que o Ministério Público, sem prejuízo da sua atuação nesses processos e da observância dos parâmetros legais estabelecidos, tentará através de alguns de seus órgãos um esforço adicional de mediação na busca de construção de um consenso.