Salvador – O mesmo transtorno de sempre para quem utilizou ou quer utilizar o ferryboat para passar o São João na Ilha de Itaparica ou em outras cidades vizinhas. Fila quilométrica, sofrimento e muito transtorno. A concessionária paulista TWB prometeu sete embarcações em tráfego e no final da tarde desta sexta-feira (22) o sistema operou com quatro ou no máximo cinco navios.
Além dos transtorno para que queria atravessar, muita confusão nas imediações da Feira de São Joaquim. A fila de veículos para quem pretendia embarcar no ferry se misturava com a da feira livre. Nem a Transalvador – e muito menos a TWB – compareceu para disciplinar orientar as pessoas visando contornar o problema.
Tradicionalmente, o São João não é um período de grande demanda no ferryboat. O maior fluxo de cidade acontece exatamente na Estação Rodoviária de Salvadr, por onde partem a grande maioria das pessoas que querem aproveitar os festejos em cidades tradicionais como Cruz das Almas, Cachoeira, Amargosa, Senhor do Bonfim, Jequié, entre tantas outras.
As cidades ligadas diretamente ao sistema ferryboat, como Nazaré das Farinhas, Salinas da Margarida, Itaparica e até mesmo Vera Cruz, não têm tradição de São João. Mesmo assim, devido a oferta sempre deficiente de embarcações no ferryboat, acaba a demanda acumulando e sobrando para o usuário, que tem que esperar horas e horas nas filas da TWB para embarcar.
A TWB divulgou que 140 mil pessoas estarão usando o sistema neste final de semana. A Agerba, a agência de regulação que fiscaliza o transporte marítimo na Baía de Todos os Santos, em seu site oficial, preferiu nada divulgar sobre o esquema da TWB. A agência não faz nenhuma referência ao número de embarcações em tráfego = é que a concessionária TWB sempre promete muito mais do que oferece na prática.