As imagens das câmeras de segurança de um prédio na Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, que mostram o que aconteceu antes e após a morte do diretor-executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, foram divulgadas agora à noite pela polícia. A mulher dele, Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, confessou o crime à polícia.
As imagens do edifício onde o casal morava mostram Marcos entrando no prédio no dia 19, mas não registram sua saída. No dia seguinte, a gravação mostra Elize saindo do elevador, levando três malas com rodinhas. E mostra também a volta dela, 12 hora depois, sem as malas (confira a cronologia na arte abaixo).
Durante o interrogatório nesta quarta, que durou cerca de oito horas, Elize disse à polícia que matou o marido com um tiro na cabeça após discutir com ele por causa de uma suposta traição, segundo o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carlos Carrasco. A mulher afirmou ainda que foi agredida pelo executivo e que, por isso, atirou.
“Não houve premeditação, houve uma briga”, disse o diretor do DHPP. Questionado sobre o fato de nenhum vizinho ter ouvido o som do disparo, Carrasco respondeu que o apartamento, além de ter uma área grande (é um triplex), tem janelas antirruído. (G1)