A Polícia Civil de São Paulo disse ter levantado indícios concretos de que o executivo Marcos Kitano Matsunaga, 42, que foi morto e teve o corpo esquartejado, traía a mulher. Elise Ramos Kitano Matsunaga, 38, foi presa na noite desta segunda-feira (4) apontada como suspeita do crime –ela ainda não foi ouvida formalmente, mas nega qualquer participação.
“Tudo indica que seja um crime passional”, disse o delegado Jorge Carrasco, chefe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que investiga o caso.
O corpo dele –diretor-executivo da Yoki, uma das maiores empresas do ramo alimentício do país– foi esquartejado e, ao longo das últimas semanas, as partes foram desovadas ao lado de uma estrada, em Cotia (Grande São Paulo).
O empresário havia desaparecido no dia 20 de maio. No dia seguinte, o primeiro pedaço de corpo foi encontrado. A última parte a ser encontrada foi a cabeça, que permitiu que o reconhecimento da vítima fosse feito pelo seu irmão, no dia 28.
Carrasco afirmou ainda que há indícios concretos de que outras pessoas ajudaram Elise a desovar as partes do corpo de seu marido.(Folha Online)