LUÍS AUGUSTO GOMES
Mais uma vez seguiu-se o figurino de sempre: greve dos rodoviários, aumento salarial abaixo do que foi pedido e reajuste das tarifas de ônibus, como Por Escrito apontou na nota “Dinheiro guardado”, do último dia 30.
A “planilha” dos custos das empresas foi examinada “particularmente”, pois dela a opinião pública não tem o menor conhecimento, e foi concedido um “realinhamento” de 12%, isto é, 50% a mais que o índice aplicado aos salários.
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Mesmo que os percentuais se equivalessem, já seria um absurdo, porque o que tem de ser avaliado é o impacto que a massa salarial terá nas despesas das empresas, para definição proporcional da nova tarifa.
Este é um tema que os candidatos a prefeito têm de tratar com muita clareza, pois é preciso abrir a caixa-preta existente no sistema. O exame da “planilha” por uma consultoria independente seria um bom começo. (Por Escrito)