Embora o anúncio do PSDB de apoio ao DEM, mesmo em ambiente de divisão interna no tucanato, apresente a expectativa de novos rumos para os partidos que compõem o bloco de oposição, nada mudou nos planos do PMDB. No partido, a decisão é pela manutenção da pré-candidatura do ex-prefeito e âncora da Rádio Metrópole, Mário Kertész.
Em entrevista a Lilian Machado, da Tribuna da Bahia, Kertész garantiu que permanece no páreo e afirmou que empreenderá esforços para atrair o apoio do ex-prefeito e deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB), que segundo especulações cogita sair do ninho tucano por estar insatisfeito com a decisão dos aliados de fechar a aliança em favor da pré-candidatura de ACM Neto (DEM).
“Não existe novidade. Minha pré-candidatura está firme e forte. Tem gente que diz que não, mas estamos trabalhando”, disse.
Questionado sobre uma suposta aliança com o PCdoB que tem como pré-candidata a prefeitura de Salvador a deputada federal Alice Portugal, Kertész ressaltou: “Eu não tenho composição nenhuma para fazer com ninguém. O PMDB vai ter candidato próprio e eu serei candidato”, enfatizou.
O apresentador da Rádio Metrópole criticou ainda o posicionamento do PSDB estadual de “desrespeito” à opinião do diretório municipal e do pré-candidato a prefeito, Imbassahy.
“Estou conversando com Imbassahy, que não está satisfeito com o PSDB, mas é um nome importante e pode apoiar uma candidatura. Eu gostaria muito de tê-lo comigo. O que fizeram com ele foi um absurdo, uma falta de respeito. Foi um estupro. Tudo negado. Da mesma forma que ACM Neto me disse que não era candidato a prefeito”, lembrou.