LUÍS AUGUSTO GOMES
São muito fortes nos bastidores os rumores de que o deputado Antonio Imbassahy não se conforma com a “decisão pragmática” do deputado Jutahy Júnior de levar o PSDB a apoiar o deputado ACM Neto (DEM) à Prefeitura, e por isso deixaria o partido.
Ante a dúvida sobre o possível novo destino do ex-prefeito, a especulação é de que, caso disponha de uma “causa justa” para a desfiliação, como exige a legislação eleitoral, entraria no PSD, disposto a apoiar a candidatura de Nelson Pelegrino (PT).
Entretanto, na linha do que comentamos no último domingo, essa não parece ser uma boa alternativa para Imbassahy, que com isso somente acrescentaria mais uma dúvida sobre a estabilidade de sua carreira política.
Melhor seria se permanecesse onde está, cumprindo os ditames do partido e sabendo que a política em muito se assemelha ao jogo de dominó, que tem uma razoável dose de incerteza em seu transcurso, mas cuja solução está na mesa, não na cabeça dos disputantes.
Deputado tem votos próprios – Pesquisas internas sobre o pleito de outubro trazem um dado interessante. Neto lidera em todos os cenários, mas não sobe quando é retirado o nome de Imbassahy e colocado o da senadora Lídice da Mata (PSB), concorrentes que aparecem em segundo lugar.
Ou seja, os votos de Imbassahy são somente dele, não se confundem com o do candidato do DEM. Pelegrino mantém-se em terceiro em todos os casos, assim como Mário Kertész (PMDB), em relação ao quarto lugar. (Por Escrito)