Os assassinatos das sete pessoas da chacina em Doverlândia, Goiás. aconteceram no dia 28 de abril e a reconstituição do crime foi feita ontem e hoje. O acusado principal de ter degolado sete pessoas, Aparecido Sousa Alves, que confessou ser o autor da chacina, chegou ao local de helicóptero. Ele revelou que matou as sete vítimas sozinho. Mas, durante o primeiro dia da reconstituição, disse ter tido ajuda no pai durantes as execuções.
A hipótese, apesar de ainda estar sendo investigada, é considerada “difícil”, pela polícia. “O pai dele alega que esteve em uma cooperativa até as 15h. Ele teria que ter andado 15 quilômetros a pé em menos de uma hora para estar na fazenda na hora em que o crime começou”, diz o superintendente.
Nesta segunda-feira (7), Aparecido passou por novos exames psicólogos. O objetivo é traçar o perfil psicológico do suspeito, que já mudou a versão dos fatos por diversas vezes, tanto sobre a participação de pessoas quanto à motivação. Até agora, segundo o superintendente, a única certeza é que o jovem cometeu os crimes, pois com ele a polícia encontrou o celular de uma das vítimas, roupas sujas de terra e de sangue, além dele ter deixado na casa do pai duas armas, uma delas roubada na fazenda.
O superintendente classifica o caso como emblemático. “Não dá para confiar no que ele diz. Primeiro, disse que seria pago. Depois, que pegaria um dinheiro na casa. Incluiu o próprio pai. Ficou seis horas no local e não levou quase nada”, pontua Gonçalves.