LUÍS AUGUSTO GOMES
Números levantados pela oposição mostram que o primeiro governo Jaques Wagner gastou R$ 1 bilhão e 456 milhões com contratações pelo sistema Reda, o que na prática significa a livre nomeação, já que os processos seletivos eventualmente usados estão longe do rigor de um concurso público.
O montante foi citado pelo deputado Carlos Geilson (PTN) em razão do não-cumprimento do acordo de reajuste de 22,22% para todos os professores, que levou à greve da categoria. “O governo tem dito que não tem dinheiro, mas se nega a dialogar para explicar essa pseudo falta de recursos”, afirmou.
Da mesma forma, os gastos com serviço temporário, que no governo Paulo Souto totalizaram R$ 217 milhões, segundo o deputado, no de Wagner saltou para R$ 570 milhões.
“Não sou contra o Reda ou o serviço temporário”, esclareceu Geilson. “Sou contra a forma indiscriminada de usar esse mecanismo para aparelhar a máquina pública, para servir de moeda de troca com os políticos que apoiam a base governista”. (Por Escrito)