Cláudio Humberto
O embaixador em Bamako (Mali), Jorge Ramos, não é caso isolado de diplomatas que corajosamente aceitam a missão de chefiar postos em remotas zonas de conflito, e depois são abandonados à própria sorte. São os casos, por exemplo, de Marco Antonio Brandão (Egito), Antonio Pedro (Sudão), João Inácio (Burkina Faso), Maria Elisa Luna (Senegal), Irene Vida Gala (Gana), Ana Maria (Quênia), Márcia Maro (Zimbabwe).
Falta estrutura – O Brasil abriu muitas embaixadas nos últimos anos, mais de 40, e, sem estrutura, criou um gigantesco problema logístico para administrar.
Em campanha – A proliferação de embaixadas tem a ver com a campanha do Brasil por improvável assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Vítima fatal – Na sexta (20), formatura do Rio Branco homenageou Milena Medeiros de Oliveira, diplomata morta por malária contraída na Guiné Equatorial. (Coluna de Cláudio Humberto)