O Congresso Nacional deve instalar na próxima terça-feira (17) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ligações de Carlos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás, com empresas, servidores públicos e autoridades. Entre as pessoas que podem ser ouvidas está o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Em um evento oficial, realizado neste sábado (14), Agnelo não quis responder quando foi perguntado se irá ao Congresso caso seja chamado para dar esclarecimentos. Disse apenas que está trabalhando pelo Distrito Federal.
“Eu não vou perder um minuto do meu tempo em tratar desse assunto. Estou trabalhando pelo Distrito Federal. A crise não é nossa é do DEM de Goiás que querem botar aqui no nosso colo”, disse.
Desde o início da divulgação das gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, quatro funcionários do governo do DF já deixaram os cargos: Marcello de Oliveira Lopes, ex-funcionário da Casa Militar; Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz; João Monteiro, ex-diretor geral do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), e João Carlos Feitoza, o Zunga, que deixou a Fundação de Amparo ao Preso. Ele seria, segundo a polícia, o contato entre o governador e o bicheiro Carlos Cachoeira. (Do G1)