Redação do
Jornal da Mídia
O diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, passou a tarde e a noite de domingo no Terminal de Bom Despacho. Foi acompanhar a operação de retorno à cidade no sistema ferryboat, explorado pela paulista TWB
Comprovou, mais uma vez, como é penoso para o cidadão utilizar o caótico sistema.
Teria confessado a funcionários a sua irritação com a TWB, que não cumpre nada do que promete fazer. A história é velha e se repete ano após anos sem que o governo adote qualquer providência.
Dizem que o comandante da Agerba, a agência encarregada de fiscalizar a TWB, já chegou há algum tempo à conclusão de que a concessionária paulista não poderia mais estar à frente do ferryboat.
É de Eduardo Pessoa a declaração: “A TWB parece que não transporta vidas humanas”.
E por que não toma uma atitude? Medo de quem? Entende-se uma agência de regulação como um órgão que tem e pode fazer prevalecer a sua autonomia…
Mas não é este o caso da Agerba.
Pinto muito na dele – Quem circulou também no Teminal de Bom Despacho foi Pinto dos Santos, dono da TWB. Andou de um lado para o outro no pátio de embarque de veículos. Levou algumas vaias dos usuários, inconformados com mais de seis horas de fila. Mas deu de ombros. Pinto não é nenhum galo, mas sabe das coisas. Entende dos bastidores do governo.
Precavido, Pinto tinha três PMs do lado. Segurança total.
“Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira”, costuma dizer Pinto quando o assunto é a permanência da TWB na Bahia.
Quem daria respaldo ao empresário que tanto lucra na Bahia, mas que maltrata os baianos com um serviço tão medíocre?
É o que os usuários sempre questionam. Debaixo desse angu tem carne…