Rio – Com novo recorde de púbico, 11.600 pessoas, a Unilever (RJ) recebeu o Vôlei Futuro (SP) e conseguiu grande vitória por 3 sets a 0 (25/23, 25/23 e 25/22), em 1h36 de jogo válido pela terceira rodada da semifinal da Superliga feminina de vôlei 11/12. O resultado conquistado nesta sexta-feira (06.04) garantiu a equipe carioca na final da competição, onde enfrentará o Sollys/Nestlé (SP).
A disputa pelo título será n osábado (14.04), às 10h, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ), com transmissão ao vivo da TV Globo. Essa será a oitava final consecutiva entre as duas equipes.
Na vitória que garantiu a classificação do time carioca, destaque para a ponteira Amanda. Com boa atuação, a atacante, que entrou no segundo set da partida, foi eleita a melhor da noite e recebeu o Troféu VivaVôlei. Acostumada a ser chamada de talismã do técnico Bernardinho, Amanda quer mudar a história.
Talismã – “Eu prefiro tirar esse rótulo de talismã e falar que isso é resultado de trabalho. A gente trabalha tanto e, em um momento como esse, eu tenho que mostrar para o grupo que estou ali. A Regiane não esteve bem e pude suprir a necessidade do time. Atleta é assim mesmo, um dia joga bem e outro dia joga mal. Por isso, dedico esse troféu a Regiane”, disse Amanda.
A central Juciely, destaque no bloqueio, destacou o empenho da equipe no trabalho diário. “Quem tem nos acompanhado, tem visto o quanto trabalhamos e buscamos esse bom desempenho no bloqueio. Toda a equipe está de parabéns. Trabalhamos bastante e conseguimos o objetivo de chegar a final mais uma vez”, disse Juciely, que já pensa na decisão. “É até difícil de falar desta rivalidade entre Unilever e Sollys/Nestlé porque é somente a minha segunda final. Com certeza, será um jogo muito disputado. A rivalidade é grande. Será um espetáculo para a torcida”.
Capitã da Unilever, a experiente Fernanda Venturini, de 41 anos, também falou sobre a série decisiva e, ainda, sobre a expectativa para a grande final.
“Essa classificação para a final foi mais difícil do que esperávamos. Se tivéssemos a Natália, talvez tivesse sido mais fácil. A Amandinha entrou e foi peça fundamental para a nossa vitória e a virada no segundo set também foi essencial para esse resultado. Para a final, temos que falhar menos. O time do Sollys/Nestlé tem um potencial de ataque fantástico. A Fabíola está fazendo uma grande Superliga. O segredo será lotar a casa e colocar pressão”, comentou Fernanda.
Lamentação – Pelo Vôlei Futuro, a central Carol Gattaz lamentou a atuação da equipe e o resultado final neste terceiro jogo pela semifinal.
“Em alguns momentos, a equipe pecou por não ter paciência de fazer jogadas. Deixamos bolas bobas caírem e, em algumas horas, não soubemos jogar taticamente. Não conseguimos fazer o que era pedido e, infelizmente, não tivemos sabedoria para fechar os sets. Dentro de quadra, todo mundo se doou, mas erros bobos não podem acontecer”, afirmou Carol Gattaz.
O técnico do Vôlei Futuro, Paulo Coco, fez questão de elogiar o desempenho do adversário. “A Unilever soube aproveitar os momentos importantes. Já a nossa equipe não jogou bem nos momentos decisivos. Elas mexerem bem na bola, usaram as largadas e nós erramos muito. Em uma partida que é decidida nos detalhes isso não pode acontecer”.
Apesar da derrota da equipe paulista, a ponteira Fernanda Garay, do Vôlei Futuro, foi a maior pontuadora da partida, com 15 acertos.